Era uma expectativa. Uma expectativa que outrora não
fazia sentido, pois a utopia existente abundava em demasia. “O porquê de uma
mudança”, muitos se perguntam, poucos são os sábios que a entendem. O silêncio
das minhas crenças predominava em mim tão bem quanto o mar predomina na imensa
areia universal. As minhas crenças, são as tuas, e assim, apenas um tolo se
deixa inibir pelas mesmas.
Até que chegaste tu. Sim, tu. Tu que
tens esse sorriso capaz de negociar a paz no mundo, tu que me fazes credenciar
que tudo pode ser alcançável. Chegaste, e num ápice vieste vir à tona tudo o
que vinca o meu carácter e a minha maneira de ser. Os meus objectivos, os meus
sonhos e tudo o que me faz achar a Humanidade desprezível e repugnante
realçaram-se de tal maneira que sinto-me extasiada com tal correspondência
existente entre a profundidade das nossas almas.
A colora social da actual
criancice/juventude baseia-se em desgostos amorosos. E agora, questiono-vos,
com uma espécie de pergunta retórica, com a qual não quero obter nenhum tipo de
resposta, apenas um vasto pensamento… Como é suposto não tirar a ideia de que a
Humanidade é asquerosa, se todos os dias a fome e as não-condições de vida
aumentam?! Se todos os dias, pessoas morrem por questões sociais?! Se cada vez menos
são os que têm coragem e gosto pela mudança, enquanto a única e maior
importância na vida actual se baseia em repugnâncias amorosas?
A vida é fundamentada em escolhas. Quem não busca pela renovação, não pode esperar um amanhã melhor, nem a imortalidade nos mortais. E, daí advém o amor. O amor pela vida, e pelo próximo.
A vida é fundamentada em escolhas. Quem não busca pela renovação, não pode esperar um amanhã melhor, nem a imortalidade nos mortais. E, daí advém o amor. O amor pela vida, e pelo próximo.
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